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SOBRE

Biodiversidade e Conservação

      O Brasil é um dos países mais megadiversos do planeta, hospedando cerca de 16 % da flora mundial. Naturalmente, essa biodiversidade se distribui de forma heterogênea pelo território nacional. Neste cenário, Ayrumã se insere na zona de transição entre dois hotspots: o Cerrado e a Mata Atlântica.
 

      Hotspot é uma região intensamente ameaçada apesar de seu valor biológico, como é o caso destes dois biomas. De todas as plantas conhecidas pela ciência, 1,5% são encontradas apenas no Cerrado, assim como 0,4% dos vertebrados. Contudo, apenas 6,5% de sua vegetação nativa se encontra protegida por unidades de conservação.

 

      A zona de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica é marcada pela Serra do Espinhaço, uma cordilheira que se estende por cerca de 1.200 km entre Minas Gerais e Bahia, com altitudes que gradam entre 1.000 e 2.000 m. Entremeados pela Serra do Espinhaço encontram-se os campos rupestres, ecossistemas notáveis por sua riqueza e exclusividade florística. Quase 15% da diversidade de plantas do país se encontra nesses ecossistemas, que ocupam cerca de 0,78% do território brasileiro.

 

      A área de Ayrumã é coberta principalmente por esse tipo de vegetação campestre sobre os afloramentos de rocha quartzítica, além de florestas submontanas associadas às drenagens. A região se destaca, ainda, pela abundância hídrica que confere beleza cênica à paisagem e atua no abastecimento das comunidades locais.

 

      Contudo, apesar da importância biológica da região, atividades ligadas principalmente à agropecuária, mineração, expansão urbana, silvicultura, introdução de plantas invasoras e aumento da frequência de queimadas antrópicas vêm causando danos significativos à vegetação nativa, contribuindo para a perda da biodiversidade e das funções ecossistêmicas.

 

      Neste cenário, Ayrumã almeja contribuir com os esforços globais de conservação da biodiversidade por meio de pesquisa científica e educação ambiental. Buscamos, ainda, intensificar a rede vizinha de unidades de conservação com os Parques Estaduais do Pico do Itambé, Rio Preto e Biribiri, o Monumento Natural da Várzea do Lajeado e a Área de Proteção Ambiental Águas Vertentes.

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