top of page
B2-C.jpg

Eu-Cerrado

Nosso Eu-Cerrado: Reconexão e Reconhecimento

 

Somos Natureza, somos Cerrado. Somos Ela e Ele, num só corpo de vários de nós, atados e desatados. Reconhecer isso é nos reconectar com o nosso Eu-Cerrado, nossas memórias, saudades, alegrias e tristezas. O Cerrado é o abrigo estacional que nos acolhe junto a todos os povos e animais; o jardim-pomar diverso que nos alimenta; o berço das águas cristalinas que nos refresca, sacia nossa sede e nos enche de gratidão pela existência; e a farmácia viva que nos cura e revela a bondade da criação que já traz em si a solução para todos os males. Desejamos que Ele viva, se regenere e embale os sonhos de muitas histórias que estão por vir.

 

Cerrado Abrigo

Ao entardecer, recebi uma mensagem:

 

Cerrado que abriga, veste, alimenta e faz nascer. A minha memória do Cerrado foi quando vim do Rio pra cá de ônibus. A mudança na paisagem me encantou. Era julho. Foi a primeira vez que vi um Cajueiro pretinho de carvão, pretinho, e com uma única folha verde, linda, frondosa. Essa cena nunca saiu da minha memória, meus olhinhos se encheram de água e senti que meu lugar era aqui. A força daquela folha...

 

Era de Flávia. Sua mensagem vinha do cerrado de Taquaruçu/Palmas (TO), enquanto nós a recebíamos em outros cerrados: Christiane e eu, no de Belo Horizonte (MG), diante da Serra do Curral; Camilla e Cristina, no de Brasília (DF); Evelyn e Luciano, no de Serro e Diamantina (MG), na Cadeia do Espinhaço; Fernando, no de Pirenópolis (GO), na Serra dos Pirineus; e Nirmana, no de Chapada dos Guimarães (MT). Mas notei que, mesmo entre centenas e milhares de quilômetros de distância, estávamos nos diferentes cerrados de um mesmo Cerrado, um mesmo bioma-abrigo, que ocupa uma área de 2 milhões de km2, equivalente a 21% do território do país, com aproximadamente 46 milhões de habitantes.[1] Dentre os biomas-abrigos do Brasil, o Cerrado é o segundo maior, depois da Floresta Amazônica.

 

Cerrado Jardim-Pomar

 

Quando já se fazia noite, recebi outra mensagem:

 

Ao transitar entre as árvores tortuosas do cerrado, vivo, belo, cheio de cores e cheiros, pode-se colher seus frutos tão diversos: Jatobá, Pequi, Guariroba, Mangaba, Araticum, Cajuzinho, Cagaita e por aí vai tantos sabores. Inacreditável a quantidade de alimentos que o Cerrado oferece para quem se adentra nele com os sentidos acordados. Que riqueza essas memórias.

 

É como entrar em um jardim mágico, a beleza encantada do Cerrado. Parece que moram fadas escondidas em cada canto. É preciso andar devagar apreciando, com olhar atento suas minúcias, com tantas formas. É um convite a pisar leve.

 

Era de Evelyn, descrevendo sua experiência sensorial no bioma-jardim-pomar. A diversidade de odores, sabores, cores e formas descritas por ela caracteriza a composição da riquíssima biodiversidade da flora do Cerrado, que possui 12.829 espécies de plantas,[2] das quais 44% são consideradas endêmicas.[3] Além da alta diversidade florística, o Cerrado também possui uma alta diversidade fitofisionômica, com formações florestais (cerradão, mata ciliar, mata de galeria e mata seca), savânicas (cerrado restrito, parque cerrado, palmeiral e vereda) e campestres (campo limpo, campo sujo e campo rupestre ferruginoso e quartzítico).[4] O ambiente descrito por Evelyn é um cerrado restrito ou parque cerrado.

 

Evelyn continuando suas memórias:

 

O povo falava que eu era louca de andar a noite sozinha, como eu costumava fazer em meio ao breu total, pois uma Onça estava rondando por ali já tinha dias. Até que numa noite de lua cheia, estava em uma fogueira tocando meu violão. Pura alegria, a luz da lua prateando o vale e a música pulsando em toda parte.

Até que desse intenso momento de conexão, surgiu um rugido que ecoou em toda a mata. De um salto corri pra dentro de minha casa e me tranquei tremendo feito vara verde. Era a danada da Onça que depois fiquei sabendo que estava levando as ossadas das caças pra grota do lado de minha casa.

 

Sobre suas vivências no Cerrado, Luciano nos conta:

 

Caminhávamos em um dezembro chuvoso e, entre as nuvens, o sol brilhava e nos presenteava com sua luz e energia do entardecer. Enquanto apreciávamos a dança das plantas aos ventos da Serra do Espinhaço, fomos surpreendidos por um maravilhoso Lobo-Guará que calmamente atravessava a estrada e seguia seu caminho rumo ao campo de Canelas-de-Ema à nossa direita. Ele não se assustou com nossa presença. Foi incrível perceber a beleza e harmonia do seu movimento em todo aquele ambiente. Continuou com toda sua força e beleza a subida da serra, enquanto o sol fazia com que seu pêlo tivesse ainda mais brilho. O brilho da vida.

 

De fato, no bioma-abrigo-jardim-pomar vive uma fauna diversa, incluindo estimativamente entre 50.000 e 90.000 espécies de insetos, 200 espécies de anfíbios 800 (20 endêmicas) espécies de aves, 800 (200 endêmicas) de peixes, 200 (30 endêmicas) espécies de répteis e 227 (25 endêmicas) espécies de mamíferos.[5] Ao se alimentarem das plantas, os animais as polinizam e dispersam suas sementes por seu vasto território.

 

Por causa do alto endemismo de espécies sofrendo a perda excepcional de seus habitats, o Cerrado é considerado um 'hotspot' global da biodiversidade.[6] Um total de 266 espécies da fauna e 637 da flora estão em risco de extinção.[7]

Cerrado Berço das Águas

 

Além de abrigo-jardim-pomar, o Cerrado é cientificamente chamado de “berço das águas”, porque abriga três grandes aquíferos e é a fonte de água de três vivos rios da América do Sul, o Paraná-Paraguai, o São Francisco e o Tocantins.[8] Podemos imaginar, ciclicamente, as milhões de vidas que nascem, crescem, reproduzem, florescem, frutificam, criam e morrem neste bioma-berço d’água. A rede de raízes das plantas do Cerrado, maiores do que as próprias copas, com sua profundidade e ampla extensão, absorvem as águas da chuva transportando-as para os aquíferos.[9] 

 

Tenho uma breve e inesquecível história em suas águas e trilhas que as rodeiam:

 

Era julho. As águas estavam frias e cristalinas. Banhei-me nas escuras dos Couros, nas claras do Prata e nas lunares do Vale da Lua. No fim da tarde e noite, eu e dois amigos, Rafael e Tadeu, havíamos nos perdido nas trilhas do Prata. Um deles disse que havia Onça lá. Coração bateu forte. Por sorte, tínhamos memorizado as plantas de uma trilha. A luz da lanterna iluminou-as, e elas iluminaram nosso caminho. Ansiosos, chegava a hora da chegada.

 

Recebi de Nirmana algumas de suas memórias:

Era outubro, chegando de São Paulo, em Chapada dos Guimarães, minha primeira percepção do Cerrado foi a paisagem, a matinha cerrado, a vereda, mata ciliar, o rio. Tinha estudado isso na escola e pude identificar esse padrão. Escrevi cartas e mais cartas pro meu professor de biologia do segundo grau, contando minhas aventuras no Cerrado. As Trilobitas e o Amendoim-de-Paina do Cerrado que descobri que podia comer. Da Lobeira, aquele cheiro forte que não esqueço. Contei dos dias de chuva, intermináveis! Perdi quase todas as minhas roupas, porque não tinha como secar. Diziam na Chapada: ‘é mariana’, um fungo preto que não sai mais da roupa. E os bichos ritual de passagem... bicho de pé, nega, depuração das inhacas da cidade. Quando íamos pra cidade, Cuiabá, todos sabíamos que morávamos na Chapada, porque cheirávamos à fumaça de fogueira...

Nirmana nos relembra certas fitofisionomias do Cerrado, seus frutos e odores da fruta do Lobo, a água que cai forte e constante, o bicho-de pé e a fumaça que distingue mas não separa gente da Chapada e da capital.

Cerrado Farmácia

 

O Cerrado, terra que abriga a água, que abriga a planta, que abriga o fruto, que alimenta o bicho, que espalha a semente, que faz mais Cerrado, que sustenta o homem... lhe dando o remédio.

 

Com essas palavras, Nirmana nos reconecta com o Cerrado abrigo-jardim-pomar-berço d’água, e também nos saúda com o remédio, a cura, o bioma-farmácia. Paradoxalmente, ela reconhece e acolhe a doença e a dor do nosso Eu-Cerrado:

 

Estava o Cerrado em seu lugar, veio o homem lhe fazer mal... o Cerrado na água, a água na planta, a planta no fruto, o fruto na semente, a semente no bicho, o bicho no homem, o homem e o remédio do homem, e o Cerrado em seu lugar...

 

Tal mal feito pelo ser-humano é visto na degradação do solo e dos ecossistemas nativos, na introdução e expansão de espécies exóticas, incluindo gramíneas africanas, tal como o capim-gordura, no fogo intencional, embora o natural faça parte dos ciclos ecológicos, na expansão agropecuária monopolizadora e cruel, principalmente da soja, na mineração excessiva e corrosiva, e na poluição dos rios e do solo por metais pesados e agrotóxicos. Alarmantemente, 40-55% da vegetação nativa do Cerrado tem sido substituída por terras cultiváveis, pastagens e florestas plantadas.[10] Além disso, as áreas protegidas do bioma constituem apenas 8,3%, e tal valor cai para 6,3%, ao levarmos em conta a porção coberta pela vegetação nativa.[11]

Eu-Cerrado

 

Por mais de 11 mil anos, os seres humanos têm ocupado o Cerrado e criado um riquíssimo mosaico cultural, intimamente conectado com a biodiversidade. Atualmente, existem 95 territórios indígenas, 44 territórios quilombolas e 13 tipos de comunidades tradicionais não-indígenas, em torno de 100.000 habitantes,[12] neste bioma-abrigo-jardim-pomar-farmácia-berço d’água. De “beleza e diversidade inigualáveis”, os povos do Cerrado são constituídos por agricultoras e agricultores familiares, quilombolas, geraizeiras e geraizeiros, quebradeiras de coco babaçu, apanhadoras e apanhadores de sempre-vivas, povos indígenas e populações urbanas, com uma profunda sabedoria e sentido comunitário.[13]

 

Evelyn, comovida pela dança e o canto da pluralidade indígena, em Brasília, reivindicando o direito originário de suas terras, contra o marco temporal, escreveu:

 

Cerrado é a vida do povo simples, um jeito de ser espontâneo. A lida da terra, povo semente, que planta e colhe, acolhendo com suas rimas e histórias. Seus causos junto ao fogo no céu pilhadinho de estrelas, de fogueira e viola. E as festas inesquecíveis: Folia de Reis, Nossa Senhora do Rosário, Bumba meu Boi, Congado, Festa Junina. Quanta cor, ritmo, música e religiosidade. Povo forte, resiliente como o Cerrado. Que fala cantado e canta o encantado.

Escrevo na estação seca do Cerrado, que se estende de abril a setembro, enquanto a úmida, de outubro a março. É florada dos ipês-amarelos. Nos intervalos desta escrita, contemplo-os. Porém, é fato que com a chegada das mudanças climáticas nossa tão já aclimatada estacionalidade do bioma está gradativamente se alterando. Nosso abrigo está mais quente, nosso berço mais seco e nosso jardim-pomar e farmácia desequilibrado. A dinâmica comportamental, biogeográfica, ecológica e evolutiva das comunidades de espécies está sendo afetada. Mudanças significativas tendem a ocorrer nos ciclos da água e do carbono, gerando impactos acentuados no clima regional e nas funções e interações ecossistêmicas.[14] Ecoantemente, escuto o grito dos cientistas, ambientalistas, ativistas, artivistas e povos do Cerrado.

Recebo de Fernando um texto em prosa-poesia:

Cerrado, terra firme e ancestral, local de nascimento do líquido essencial com suas árvores retorcidas e de casca grossa, produtor de água, alimento e beleza, abrigo de cultura e sobrevivência, maltratado pelo fogo botado, suprimido pela ignorância e ganância, não está sozinho nessa resiliência; precisou a chuva parar de chover, nem na sombra dá para ficar, mas o pior cego é o que não quer ver, infelizmente o homem vai ter que ajoelhar...

Depois de ter me enviado esses versos-frases, ele disse “inibido frente às ricas colaborações que as ‘meninas’ te enviaram”. Fernando parece se comportar como certas plantas do cerrado, inibido num momento, de maneira que é preciso passar naturalmente o fogo para ele brotar, criar, reaparecer.

Christiane fez um buquezinho de Jasmim, Manacá, Lavanda e Flor-de-Pitanga, para lhe inspirar a escrever:

Leandro nos pergunta de onde do Cerrado falamos… 

Eu falo de BH, capital de Minas Gerais e vocês podem perguntar: mas aí tem Cerrado? Ora, tem sim senhor! Temos bairros com nomes Mangabeiras (árvore da Mangaba, fruta deliciosa do Cerrado!); Buritis, palmeira majestosa que se alinham ao longo das Veredas, formando os Buritizais e por falar em veredas, temos aqui em BH também um bairro chamado Veredas! Não vejo as Mangabeiras, os Buritis ou as Veredas: a cidade ocupou os espaços, mas ainda temos uma pequena amostra do que anteriormente existia, como um belo Pequizeiro (que agora está em flor!) na entrada da cidade, à direita de quem chega do Rio de Janeiro, antes do radar de velocidade. Ele resiste, pois ali ainda sobrou um pedacinho de Cerrado…

 

E Guimarães Rosa diz : 

“O Sertão está em toda parte, (…).

O Sertão é do tamanho do mundo, (…)

SERTÃO: é dentro da gente.”

 

Pois então, é dentro do meu coração que carrego o Cerrado, o Ser-tão.

 

Christiane nos retrata a relação Cerrado-cidade e cidades-cerrados. Cidades dentro do Cerrado e cerrados dentro das cidades. A afetividade pelo Cerrado vivo, também vivo nas palavras, nos nomes de bairros-plantas, no cotidiano de um Belo Horizonte, decorado, um buquê-de-cerrado, no coração de Christiane, no meu tão-bem.

 

Já era noite, e eu esperava ansioso pelas memórias de Cristina. Ela me pediu mais uma hora, então percebi que ela era como o Embiruçu-do-Cerrado, que abre suas flores à noite, visitado por mariposas e morcegos. Então, no anoitecer, ela se abriu:

 

Ao chegar ao Cerrado, tudo me pareceu exótico. Olhei-o com o olhar de quem vem de fora. Pouco tempo depois, no entanto, engajei-me na preservação da reserva Cachoeirinha, plantando, coletando, podando, cuidando de grotas e nascentes... E assim minha intimidade com o Cerrado tornou-se um sopro de vida. Sair da cidade e me entregar, de corpo e alma, àquele ambiente foi uma experiência transformadora. Algo como abrir a janela quando se está em um ambiente com ar viciado. No manejo, na intimidade daquelas árvores e capins, fui reconhecendo-os. Já não era simplesmente uma árvore, mas um Jatobá, um Pequi, um Jacarandá, uma Sucupira, um Vinhático… E as estações também foram tendo outro sentido.  Meu coração passou a ansiar por ver o Pau-Santo dar flor, o Baru cair, o Cajuzinho amadurecer (delícia!), o Vinhático dar sementes e o solo ficar úmido e fecundo. E a ficar apreensiva para que as mudas plantadas sobrevivessem até as próximas chuvas, o fogo não chegasse, as nascentes não secassem... O Cerrado não é óbvio. Sua beleza está justamente no assombro com os detalhes. Para enxergá-lo, temos que afinar o olhar. E ele mesmo me ensinou a afinar o meu.

 

A chegada de Cristina no Cerrado me trouxe um sentimento de saudade. Saudade daquilo que jamais partiu ou partirá, nosso Eu-Cerrado.

 

------

 

Este artigo faz parte de uma campanha colaborativa realizada por organizações participantes do Programa Acelera Cerrado,  em parceria com a OSC Nossa Causa, para celebrar o Dia do Cerrado.

Autoria coletiva: Anand Nirmana - Associação Ecológica Alto Paraíso, Camilla Ceylão - Nossa Causa, Christiane Uchoa - Núcleo do Pequi e outros Frutos do Cerrado, Cristina Estrela - Associação Reserva Cachoeirinha, Evelyn Zajdenwerg - Ayrumã, Fernando Madueño - Associação do Córrego Barriguda e Cabeceiras do Rio das Almas, Flávia Rodrigues - Associação Onça D’Água,  Leandro Assis - Ayrumã & Luciano Collet - Ayrumã.

 

--------

 

Sobre o Acelera Cerrado

 

Acelera Cerrado é um programa de capacitação 100% online e gratuito para 40 Organizações da Sociedade Civil (OSC) que trabalham para a conservação do cerrado brasileiro, com o objetivo de fortalecer suas capacidades de gestão e de atingir resultados positivos relacionados à missão e propósito de cada uma.

 

Acelera Cerrado é realizado pelo Impact Hub Brasília, com parceria do Impact Hub Curitiba, apoio e financiamento do Fundo de Parceria Para Ecossistemas Críticos (CEPF), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Instituto humanize, Instituto Nova Era e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, para direcionar seus esforços em torno do desenvolvimento sustentável do Hotspot Cerrado por acreditar que colaborar para manter o Cerrado em pé e valorizar as comunidades locais contribui para conservação da biodiversidade e geração de renda.

 

 

Referências

 

BFG (The Brazil Flora Group). Flora do Brasil 2020. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2021. p 1-28. https://doi.org/10.47871/jbrj2021001

Carmignotto, A.P.; Vivo, M.; Langguth, A. Mammals of the Cerrado and Caatinga: distribution patterns of the tropical open biomes of Central South America. In: Patterson, B.D.; Costa, L.P. (eds). Bones, Clones, and Biomes: History and Geography of Recent Neotropical Mammals. Chicago: University of Chicago Press. 2012. p. 307-350. https://doi:10.7208/chicago/9780226649214.001.0001

 

Colli, G.R.; Vieira, C.R.; Dianese, J.C. Biodiversity and conservation of the Cerrado: recent advances and old challenges. Biodiversity and Conservation, 29: 1465-1475, 2020. https://doi.org/10.1007/s10531-020-01967-x 

 

Damasco, G.; Fontes, C.; Françoso, R.; Haidar, R. The Cerrado Biome: a forgotten biodiversity hotspot. Frontiers for Young Minds, 6: 1-9, 2018. https://doi:10.3389/frym.2018.00022

 

EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Contando Ciência na WEB. Bioma Cerrado. Disponível em <www.embrapa.br/contando-ciencia/bioma-Cerrado>. Acesso em 29 de agosto de 2021.

 

Françoso, R.D.; Brandão, R.; Nogueira, C.C.; Salmona, Y.B.; Machado, R.B.; Colli, G.R. Habitat loss and the effectiveness of protected areas in the Cerrado Biodiversity Hotspot. Natureza & Conservação, 13: 35-40, 2005. https://doi.org/10.1016/j.ncon.2015.04.001

 

ISPN (Instituto Sociedade População e Natureza). Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado. Disponível em <https://ispn.org.br/biomas/cerrado/povos-e-comunidades-tradicionais-do-cerrado/> Acesso em 29 de agosto de 2021.

 

Klink, C.A.; Machado, R.B. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, 5: 147-155, 2005.

 

Myers, N.; Mittermeier, R.A.; Mittermeier, C.G.; da Fonseca, G.A.B.; Kent, J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403: 853-858, 2000. https//://doi.org/10.1038/35002501

 

Povos Indígenas do Cerrado: Resistência e Sobrevivência. Museu do Cerrado. Disponível em <https://museuCerrado.com.br/povos-indigenas/>. Acesso em 29 de agosto de 2021.

 

Ribeiro, J.F.; Walter, B.M.T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: Sano, S.M.; Almeida SP (eds). Cerrado: Ambiente e Flora. Planaltina: EMBRAPA. 1998. p. 89-166.

[1] Klink & Machado (2005); Colli et al. (2020); EMBRAPA (2021).

[2] BFG (2021).

[3] Myers et al. (2000).

[4] Ribeiro & Walter (1998).

[5] Carmignotto et al. (2012); Damasco et al. (2018); EMBRAPA (2021).

[6] Myers et al. (2000).

[7] EMBRAPA (2021).

[8] Damasco et al. (2018).

[9] Damasco et al. (2018).

[10] Colli et al. (2020).

[11] Françoso et al. (2015).

[12] EMBRAPA (2021); Povos Indígenas do Cerrado (2021).

[13] ISPN (2021).

[14] Colli et al. (2020).

bottom of page